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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Condessa Bathory e sua banheira de sangue

Escrito por Michelle Calis

Elizabeth Bathory, também conhecida como Condessa Bathory ou Condessa de Sangue nasceu na Hungria em 1560, e ficou conhecida por seus atos, digamos, um tanto quanto macabros.

Bathory cresceu em uma época em que a Hungria era praticamente um Campo de Batalha. Conviveu com todo tipo de violência, viu sua irmãs serem mortas e violentadas quando ainda era criança.

Seu comportamento “contrário” à normalidade foi reconhecido logo na adolescência. Aos 14 anos engravidou de um camponês estando noiva de seu futuro marido e, num tempo onde o falso moralismo da igreja imperava, teve de fugir pra não complicar o casamento.

(Detalhe da miniatura da Condessa Bathory, por Todd MacFarlane)

Seu histórico de atrocidades começou quando Elisabeth se casou. Casada com um oficial do exército que mais ficava em batalha do que ao seu lado, foi com ele que aprendeu a torturar e castigar seus empregados.

Bathory era bissexual, um comportamento mais que inaceitável para a época. Encontrava-se com uma tia e suas raparigas, por pura diversão.

A Condessa, matava e usava o sangue de suas criadas para o banho, por pensar que o sangue sempre deixaria sua pele jovem. Segundo registros escritos, era dona de uma beleza incontestável. (N.E. Era considerada uma das mulheres mais belas da sua época, porém, pelos registros em retrato que temos acesso hoje em dia, hei de dizer que os homens eram uns coitados... se essa era das melhores, imaginem as piores?).

Os assassinatos de Bathory foram descobertos em 1610, quando foi julgada e condenada a prisão perpétua, e ficou presa até sua morte em 1614. Estima-se mais ou menos 650 vítimas da Condessa.

(Retrato anônimo da condessa sanguinária)

Bathory foi a mulher que influenciou o lado mais extremo da música. Desde Cradle of Filth, passando por Venom (que trás a vida de Elizabeth em sua música “Countess Bathory”), Candlemass, Tormentor e Marduk. A mais influenciada é sem dúvida a banda de Quorthon, Bathory, que leva o nome da ‘mulher dos desejos obscuros’.

(N.E. Mais que essas, pode-se dizer que quase todas as bandas de Metal Extremo têm algum tipo de influência dessa figura histórica grotesca)

Lunática, doente, sádica, errada ou não, a verdade é que mesmo séculos após sua existência, Bathory ainda influencia os lados mais extremos, do comportamento e da música.

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